1. |
Flores Mortas
02:59
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Flores Mortas
As flores mortas do sul da américa
crescem mais alto aqui
Tanto faz se for no sol
Tanto faz se for na chuva
A certeza é a tontura,
a faca cega presa na cintura
Signo desses tempos tão incertos
onde o sonho desvanece,
nem espera o amanhecer
Do asfalto uma planta sai
Nem mede as consequências
Apenas busca mais
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2. |
As Palavras
04:02
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As Palavras
As pessoas dizem coisas por aí
As palavras são o meio e o fim
Se foi dito agora é algo mais
As palavras são suaves e fatais
Eu me lembro o que falou
Me dizia onde vou e quem eu sou
Um conceito se define pelo tom
Simbolismos expressados como som
Há milhares de sentidos num olhar
Mais ainda se a palavra faz soar
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3. |
Gênese e Destruição
04:18
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Gênese e Destruição
O dia do fim há de chegar
bem antes de alguém perceber
A gota de chuva que eu vou beber
tem gosto de sangue e água do mar
Na hora do fim tem que começar
Na hora do sim vai ter que negar
Olha o fogo subindo, o povo correndo,
é nesse momento que eu quero ver
onde estará você nesse caos da matéria
Escorre a miséria do teto pro chão
Não existe Nascimento sem destruição
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4. |
A Língua
04:48
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A Língua
Num dia de verão ouvi alguém dizer:
"A língua é o chão, procure entender"
Um círculo exótico que faz o céu descer ao chão
Cabeça, mão, dedo no violão enquanto a chuva cai
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5. |
Martírios
05:19
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Eu sei que você pensou quanto tempo vai durar
essa chuva fina, daquela que gripa,
o tempo fechado, expectativa
Todo dia sempre igual
É difícil ver a luz
A gente se esconde, escorre nos cantos
Quanto tempo dura uma noite escura
Segura na minha mão
Não precisa mais ser assim
Lamentar apenas vai
nos fazer voltar atrás
Um cadáver sobre o chão
ergue uma bandeira
Sua vida inteira
dedicada a mim
Não vou deixar que seja em vão
Eu seguirei o seu cordão
Mas não vou só, que assim não dá
Tem que ser junto pra sonhar
Tem que ser junto pra fazer
Tem que ser junto pra sofrer
- É só o medo de morrer
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6. |
O Caos Rastejante
10:59
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Poeira sobe num facho de luz
O povo corre dos carros azuis
A besta fera guia e conduz
- Cospe na cruz!
Depois daquele dia que passou
A folhas secas que o sol queimou
Cantaram alto mas ninguém gostou
Era rock 'n' roll
Talvez as coisas que eu vá dizer
possam soar estranhas pra você
Mas não há nada que eu possa fazer
na hora de morder
Um bote erteiro na jugular
Na melodia o sangue vai jorrar
Jogando pra perder irá ganhar
Eu vi no seu olhar
Fumaça, fogo, brasa e coisa e tal
Coisa brilhante, olho de animal
Bala de prata, ximbra de metal
Apontam o final
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